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GRUPO ESTUDA IMPLANTAR MÉTODO DE PRISÃO HUMANIZADA EM PELOTAS

Membros da Apac Pelotas visitaram Centro de Reintegração Social no Paraná.

Idealizadores da Associação de Proteção e Assistência ao Condenado (Apac Pelotas), que atuam no eixo de Prevenção terciária do Pacto, visitaram nesta semana a Apac e o Centro de Reintegração Social (CRS) de Barracão (PR). A CRS possui um sistema de prisão humanizada e é a única alternativa reconhecida ao modelo convencional de presídio que cumpre os preceitos da Lei de Execuções Penais (LEP), de privar a liberdade e ressocializar.

Nos CRS mantidos pelas Apacs, é aplicado o método apaqueano, que consiste em 12 elementos como trabalho, religião, valorização humana e participação da comunidade. Os presidiários, chamados de recuperandos, cumprem pena em uma rotina de palestras, cursos e jornada de trabalho.

O local não tem armas nem policiais ou carcereiros, e são os próprios recuperandos que guardam as chaves das celas. Estima-se que os índices de reincidência alcancem 10% contra 80% do modelo convencional. ”A ideia é prevenir a reincidência criminal, para que o preso tenha uma segunda chance”. Leandro Thurow, assessor especial da Secretaria de Saúde (SMS).


OBJETIVO é de ressocializar os apenados

A primeira Apac foi criada no Brasil há 45 anos em São José dos Campos (SP), pelo advogado e jornalista Mário Ottoboni, e foi exportada para 19 países. No Rio Grande do Sul, há três Apacs formalmente legalizadas: Porto Alegre, Três Passos e Canoas.

Em Pelotas, líderes de diversas entidades estão se unindo para constituir a Apac. O grupo conta com representantes da Prefeitura, Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Universidade Católica de Pelotas (UCPel), Faculdades Anhanguera, IFSul, Fórum de Pelotas, Promotoria Pública, OAB, instituições religiosas e sociedade civil.

Uma Audiência Pública sobre o atual sistema prisional e a Apac será realizada em 17 de novembro, às 18h, no Salão Nobre do Paço Municipal. Além disso, nos dias 18 e 19, ocorre o seminário sobre o método Apac para voluntários, a partir das 8h, também no Salão Nobre.

Fonte: http://diariodamanhapelotas.com.br/site/grupo-estuda-implantar-metodo-de-prisao-humanizada-em-pelotas/