Pelotas: média de 2 novos casos p/semana

Pelotas: média de 2 novos casos p/semana

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Tuberculose em Pelotas

Tuberculose em Pelotas

Pelotas: média de 2 novos casos p/semana

Vinte e quatro de março é o Dia Internacional de Combate à Tuberculose. Uma doença que não está controlada – pelo contrário, encontra-se em expansão. De acordo com a coordenação do Programa Municipal de Combate à Tuberculose da Secretaria de Saúde, a média é de dois casos novos por mês em Pelotas. A Tuberculose, que é uma doença infecciosa – causada pelo “bacilo de Kock” -, está relacionada com outras enfermidades, como a AIDS, e também aos problemas sociais.

 

A médica Sonia Cruz aponta dois pontos fundamentais em relação ao tratamento da tuberculose: “É uma doença que tem cura e todo o tratamento é gratuito. Mesmo assim temos um índice alto de abandono ao tratamento, o que causa o retorno da doença, o agravamento do quadro clínico e ampliação da contaminação. Uma pessoa, com tuberculose, que não está curada, estará transmitindo a doença para outras pessoas”, disse a médica em entrevista ao Programa Cotidiano desta quinta-feira.

 

A transmissão da tuberculose se dá por vias aéreas. Os ambientes fechados – como os ônibus do transporte coletivo – formam o cenário perfeito para a propagação do bacilo. É claro que o ambiente é mais crítico nos presídios (até em função da existência de outras doenças infectocontagiosas). A tuberculose ataca, principalmente, as pessoas com baixa imunidade ou que estejam mal alimentadas. É aí que a questão sócioeconômica ganha relevância.

 

 

Engana-se quem pensa que a tuberculose é uma doença unicamente pulmonar. O bacilo pode se alojar em qualquer parte do corpo. “Se costuma dizer que apenas o cabelo e as unhas estão livres da tuberculose”, acrescentou Sonia Cruz. Quando a infecção ataca o pulmão, o principal sintoma é a tosse continuada por mais de duas semanas. Porém, se a tuberculose estiver em outras partes do corpo, o diagnóstico se torna mais complicado. É preciso fazer uma investigação com exames.

 

TRATAMENTO – A enfermeira Moema da Cunha diz que os pacientes devem procurar inicialmente as Unidades Básicas de Saúde (UBS), que, por sua vez, encaminham os casos para o Programa de Controle da Tuberculose. O tratamento se estende por seis meses, mas, dependendo do caso, pode ser por mais tempo. Nas situações mais severas, os pacientes são encaminhados para o Sanatório Partenon, em Porto Alegre, que é o centro de referência estadual.

 

O paciente, que não tem tuberculose e se enquadra nas condições suspeitas de ser portador de bacilo, é aplicado o teste turbeculínica – também conhecido como teste de Mantoux ou PPD. Na hipótese de resultado positivo, o tratamento profilático (preventivo) se estende também por seis meses.

 

O Programa de Combate à Tuberculose em Pelotas enfrenta alguns problemas em termos de estrutura. Um deles é a dificuldade para a realização de exame de raio X (fundamental para o acompanhamento do tratamento), o qual pode levar até dois meses para ser feito na rede pública. O programa está localizado no Centro de Especialidades, que fica na Rua Voluntários da Pátria na esquina Santos Dumont.

 

Principais sintomas tuberculose

 

  1. Tosse (por mais de duas semanas) – pode ser confundida com gripe
  2. Cansaço excessivo
  3. Febre baixa, mais comum à tarde
  4. Sudorese noturna
  5. Falta de apite
  6. Perda de Peso

Fonte: http://www.radiopelotense.com.br/Pagina/15915/Tuberculose-em-Pelotas