A Venezuela enfrenta a ameaça de novas sanções internacionais e do aumento da crise social e econômica após a questionada reeleição do presidente Nicolás Maduro até 2025, em eleições não reconhecidas pela oposição e por vários países.Maduro recebeu neste domingo 68% dos 8.603.936 votos, contra 21,2% do ex-chavista Henri Falcón, para quem o processo não teve legitimidade. O candidato opositor acusou o governo de “compra de votos” e “chantagem” com os programas sociais.
Apesar de ter celebrado uma vitória por “nocaute”, o presidente foi reeleito em uma votação que registrou um índice recorde de abstenção de 52%, após o boicote convocado pela opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD), que considerou a eleição uma “farsa” para perpetuar Maduro no poder. Falcón e o pastor evangélico Javier Bertucci, o terceiro candidato, denunciaram que Maduro coagiu os eleitores com os “pontos vermelhos”, locais onde o partido governista registrou os eleitores com um carnê necessário para receber ajuda social.
Estados Unidos, Canadá, União Europeia (UE) e vários países da América Latina respaldaram a MUD, antecipando que não reconheceriam os resultados. Chile, Panamá e Costa Rica reafirmaram a posição nas últimas horas.
Fonte: http://www.radiopelotense.com.br/Pagina/14256/Venezuela-ameacada-por-agravamento-da-crise-apos-reeleicao-de-Maduro