Sábado e domingo na Sala Carmem Biasoli, montagens da Universidade Estadual de Santa Catarina (UDESC)
A comissão dos dez anos dos cursos de teatro e dança da UFPel, através do prof. Paulo Gaiger, divulga as apresentações de espetáculos da Universidade Estadual de Santa Catarina (UDESC). Sábado às 20h, espetáculo “O Coro dos Maus Alunos”. Entrada franca com a distribuição de senhas a partir das 19h. No domingo às 16h, espetáculo adulto “Récita”, e senhas a partir das 15h. Como local, a Sala Carmem Biasoli – rua Alm. Tamandaré 301.
MAUS ALUNOS – Com base na dramaturgia do português Tiago Rodrigues, “O Coro dos Maus Alunos”, aborda sobre as relações de poder e as tensões na escola. “A encenação pretende dialogar com o universo adolescente na escola, retratando os designados maus alunos com a complexidade latente que o tema ‘escola’ evoca nos tempos atuais”, informa a trupe. A peça é realização de alunos da quinta fase, primeiro semestre 2018, da disciplina de montagem teatral da UDESC. A direção é de Barbar Biscaro e Helois Baurich Vidor. No elenco: Ale Berra; Amanda Rinnert; Bárbara Vieira; Beatriz Gonçalves; Bruna Ferracioli; Carla Ramos; João França; Joel Hallow; Kerol Bergamin; Luiza Góes; Marcinho Gonzaga; Pedro Dettoni; Stefany Vezzaro e Vitor Cassettari. A adaptação é de Tuna Serzedello, com Henrique Bezerra na assessoria de criação e pesquisa. Na equipe: Gabriel Velasques (monitor da disciplina e iluminação); Bê Sodré (assessoria de percussão); Camila Petersen (material gráfico).
RÉCITA reúne teatro e música. Sinopse: “O material base do espetáculo é um repertório de canções composto por obras de Kurt Weill (1900/1950), compositor alemão contemporâneo precursor do Musik Theater, juntamente com o dramaturgo e encenador Bertolt Brecht (1898/1956). Brecht assina as letras da maioria das composições, que são executadas em inglês, francês e português. São canções de obras teatrais como ‘A Ópera dos Três Vinténs’ e ‘Ascensão e Queda de Mahagonny’, que formam uma dramaturgia que não tenta recriar os contextos das canções, mas sim expor uma geografia do grotesco e do medíocre que as personagens de Brecht empreendem: Alabama, Youkali, Mahagonny, Surabaya, Bilbao, são cidades imaginárias, depósitos de ladrões, prostitutas, hipócritas e indesejados que aparecem continuamente nas canções, evocando um universo em comum. Através da exploração do grotesco, o espetáculo busca as possibilidades cênico-musicais da execução de um repertório de Brecht na atualidade: da negação de uma estética do belo, do solista, da música como arte elevada, os corpos dos atores-músicos subvertem a sonoridade, traem um projeto higiênico; os performers em cena cantam, agem e dançam, buscando construir na presença do público noções compartilhadas do patético, do falso, do melodrama, do sonho e da redenção nas histórias cantadas de Weill e Brecht”.
DIREÇÃO é de Barbara Biscaro, que também atua em conjunto com Fernando Bresolin. A preparação corporal e assistência de direção, são de Cláudia Sachs. Na equipe: Roberto Gorgati (cenografia e iluminação); figurino e maquiagem (coletivo); Wagner Monthero (prótese dentária); Fernando Bresolin (arranjos violino); Daniel Olivetto (arte gráfica).