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UFPel,  Obino e Gang se comprometem com o Pacto Pelotas pela Paz

Na tarde da última terça-feira (12), a Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e as lojas Gang e Obino oficializaram a adesão ao conjunto de políticas de segurança pública da cidade, trazendo avanços para o eixo preventivo do Pacto Pelotas pela Paz no combate à vulnerabilidade infantil e juvenil.   

 

Em uma das frentes, o setor acadêmico ofereceu seu expertise para avaliar cientificamente a eficácia das ações do Pacto. Em outra, empresários se comprometeram com a abertura de vagas no Banco de Oportunidades para participantes do Programa Cada Jovem Conta.



Sob a coordenação do professor britânico da UFPel, Joseph Murray, especialista em criminologia, dois programas do Pacto dentro da estratégia Infância Protegida serão monitorados. Ambos os estudos serão conduzidos pelas equipes de acompanhamento do Programa de Coortes de Nascimentos de Pelotas, ligado ao Centro Epidemiológico da universidade.

 

O primeiro incentivará o compartilhamento de histórias e livros entre mães e filhos. O segundo enfoque será centrado nas relações entre pais e filhos diante de comportamentos difíceis das crianças. O experimento previsto para 2018 deve ser realizado com 400 famílias, o que corresponderá a 10% da atuação da Coorte. 

 

A prefeita Paula Mascarenhas destacou o quanto é promissor a apropriação do Pacto e que o protagonismo na formulação de iniciativas é muito bem-vindo. 

 

“As instituições compreenderam o seu papel. A pesquisa qualificada e reconhecida mundialmente da UFPel e a adesão do comércio ao oferecer um novo destino para adolescentes em risco de violência serão determinantes para garantir políticas públicas no futuro”, afirmou a prefeita.

 

Ao assinar o documento, o reitor da UFPel, Pedro Curi Hallal, falou sobre o extenso banco de dados e como o pioneirismo da universidade na investigação da violência pode subsidiar uma colaboração ainda mais ampla. 

 

“Há muito o que ser analisado na violência e, em Pelotas, temos dados sobre o tema em nível individual, que nenhum outro lugar possui”, destacou o reitor.

 

Integrantes da Open Society, Comunitas, Instituto Cidade Segura e o presidente da Câmara de Vereadores, Luiz Henrique Viana (PSDB), acompanharam a assinatura na UFPel.

 

Cresce apoio do empresariado

 

Possibilitar o acesso a atividades saudáveis capazes de romper ligações com o uso de drogas e comprovar a importância de concluir os estudos é um dos grandes desafios do Pacto. O ponto positivo nessa tarefa é a proatividade dos empresários pelotenses, que identificaram o potencial do setor privado para abrir as portas para quem vive em situação de vulnerabilidade social. 

 

Este foi o motivo para as lojas Obino e Gang também destinarem vagas de emprego para jovens aprendizes indicados no Cada Jovem Conta. Assim como a Pompéia, que confirmou o mesmo apoio, crescerá também a oferta de vagas no Banco de Oportunidades. 

 

“Sabemos da importância de ajudar os adolescentes a ingressarem no mercado de trabalho e decidimos que aqui eles vão encontrar uma escola para isso”, disse o gerente da Obino, Ronaldo Firmo.

 

Com motivação semelhante, a responsável de loja da Gang, Amanda Estrella, argumentou que uma loja com o estilo jovem precisa cumprir sua responsabilidade social com a faixa etária que compõe o seu público. 

 

“Somos uma loja de jovens para jovens e, por isso, não exigimos experiência de quem vem trabalhar aqui. Oferecemos o treinamento com o objetivo de propor a chance de uma vivência diferente”, apontou Amanda.

 

Cadeia de comprometimento em formação

 

Até agora, nove adesões integram o Pacto. Faculdade Anhanguera, Arcadia Urbanismo e Melnick Urbanizadora, Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), Universidade Federal de Pelotas (UCPel), Senac e Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) também estão entre os parceiros confirmados. 

 

Além de vagas no Banco de Oportunidades, o suporte voluntário contempla vários segmentos, desde a doação de computadores para uso em projetos do Pacto até o cabeamento em fibra óptica para compartilhar as imagens das câmeras de monitoramento da Secretaria de Segurança Pública (SSP) com a Brigada Militar. Na prevenção terciária, a comunidade prisional passou a contar com o abastecimento de material para a fabricação de produtos artesanais dentro do Presídio Regional de Pelotas (PRP).

Fonte: http://www.jornaltradicao.com.br/site/content/politica/index.php?noticia=24820