O processo inflacionário, o desemprego e a recessão econômica no país foram os motivos que justificaram a assinatura por parte da prefeita Paula Mascarenhas do decreto de contingenciamento de despesas, feita na semana passada. De acordo com o documento, em função desse cenário, os gastos ficam limitados a 70% do orçamento previsto até julho deste ano.

   O secretário de Gestão Administrativa e Financeira (Sgaf) afirma que a medida é uma estratégia adotada para diminuir os gastos e manter em dia o repasse de contrapartidas das obras que estão em andamento na cidade, a folha salarial dos servidores e o pagamento de fornecedores. Cruz comenta sobre a questão e no que ela implica nas obras do município. “É uma medida de cautela, que aproxima a questão da despesa com a receita. Todas as obras que iniciamos vão continuar, todas as obras iniciadas estão garantidas. As contrapartidas também, o que vamos analisar é se haverá uma alteração”, disse.

Sobre a previsão para 2017, o secretário ponderou que a perspectiva do ano é “complicada”, já que uma recuperação estrutural não se processa de um ano para o outro. “Já sabemos que a crise continuará, haverá situações que a receita pode cair, que o estado vai continuar com problemas de receita”, registrou Cruz, que reafirmou a necessidade de tomar previdências para não afetar o desempenho financeiro do município.

    O secretário ainda ratificou o cumprimento do que é prioritário. “Significa que vamos cumprir estritamente o necessário para que os serviços continuem na quantidade e qualidade que precisamos”, afirmou.

Fonte: Prefeitura de Pelotas