Há um ano, em Pelotas, é possível que mães e pais já..." /> Há um ano, em Pelotas, é possível que mães e pais já..." />
Digite a Categoria / Nome da Empresa / Produto / Serviço
Selecione ⤵
QUATRO MATERNIDADES DE PELOTAS CONTAM COM PLANTÕES DE REGISTRO CIVIL

Há um ano, em Pelotas, é possível que mães e pais já saiam da maternidade com a certidão de nascimento do seu filho em mãos.

Isso é possível através do trabalho interligado entre dois cartórios e quatro hospitais da cidade – parceria viabilizada pelo Pacto Pelotas pela Paz, projeto que impulsiona a redução dos indicadores de violência no município. O programa Infância Protegida é quem coordena o serviço através do projeto Erradicação do Sub-registro Civil de Nascimento, responsável por monitorar os números de registros comparados aos nascidos vivos em Pelotas.

Nesta terça-feira (18), a equipe do programa e representantes dos cartórios da 1ª e 2ª zona e dos hospitais Miguel Piltcher e Escola, da Universidade Federal de Pelotas, reuniram-se para analisar as ações de 2018 e planejar as atividades do próximo ano. Entre os acordos definidos, está o envio ao Município dos dados relativos às crianças registradas tardiamente e às certidões que não constam o nome do pai. Para a coordenadora do Infância Protegida, Carmem Viegas, esta informação permite conhecer e realidade de Pelotas e analisar a eficácia das ações promovidas.

De acordo com a enfermeira, no primeiro trimestre de 2018, 88% dos nascidos vivos em Pelotas foram registrados; no segundo, 86%; e no terceiro, 85%. Apesar da pequena redução ao longo do ano, o número de certidões feitas dentro das maternidades aumentou, o que demonstra a efetividade dos plantões organizados desde dezembro de 2017. Além disso, a quantidade de registros tardios nos cartórios também tem aumentado, ela aponta.

“Isso significa que nosso trabalho de sensibilização com a comunidade e a mobilização do município para facilitar o registro tem surtido bons resultados. Nossa meta é registrar 95% dos nascidos em Pelotas até 2020.”, frisa Carmem.

Outro projeto do Pacto, a Escola de Mães e Avós, também colabora para o processo de sensibilização, já que nos encontros com gestantes e puérperas de cada comunidade, são abordados os principais aspectos da maternidade, entre eles, a importância do registro civil. Além disso, as reuniões também são oportunidades para falar sobre exames e vacinas essenciais, direitos garantidos por leis, sentimentos e mudanças físicas comuns à gestação, tipos de parto, importância da amamentação, cuidados com o recém-nascido e depressão pós-parto.

Veja abaixo os horários disponíveis para registrar os recém-nascidos nas maternidades do Hospital Escola, da Santa Casa, do Miguel Piltcher e do São Francisco de Paula.

 

Fonte: http://diariodamanhapelotas.com.br/site/quatro-maternidades-de-pelotas-contam-com-plantoes-de-registro-civil/