Na última quarta-feira (11), ocorreu na praça Modelo, sede do Departamento de Educação Ambiental, através da Secretaria Municipal de Qualidade Ambiental de Pelotas, mais uma edição, com atividades lúdico-educativas para crianças de 3º a 5º anos. Os alunos puderam ver animais peçonhentos, sendo um incentivo para que tomem conhecimento do perigo e descobrir como agir, em caso de se defrontarem com eles. A atividade ocorreu sob responsabilidade do biólogo Marcos Antônio Afonso Coimbra, da Universidade Federal de Pelotas (UFPel).
Também puderam observar aves silvestres do local, seus hábitos e os cuidados que demandam em caso de ferimentos, atividade que é de responsabilidade do Núcleo de Reabilitação da Fauna Silvestre, NURFS-CETAS, UFPel, tendo como orientadora, a estagiária Pâmela Martins Dutra, aluna do curso de Biologia.
Os estudantes conheceram mais a fauna nativa através da observação de espécies empalhadas do Museu de História Natural da Universidade Católica de Pelotas (UCPel), bem como a mostra de uma caixa entomológica com várias espécies de insetos transfixados, tanto benéficos quanto os considerados praga, a cargo do Ecólogo Giancarlo Madruga Benites. Ainda, eles tiveram contato com substratos e vermicompostagem utilizados para a semeadura de hortaliças e plantas aromáticas e condimentares, a cargo da engenheira agrônoma Viviane Carret Xavier.
As crianças tiveram, à disposição, binóculos, para a observação dos animais à distância, bem como livros de aves e mamíferos da fauna silvestre da região. Outro tema abordado foi a reciclagem de resíduos e sua destinação correta, além das brincadeiras que se oportunizaram no ambiente da praça Modelo.
Nesta oportunidade, a escola participante foi a E.M.E.F. Ministro Fernando Osório.
Conhecer para Preservar
O trabalho realizado pelo projeto Conhecer para Preservar visa permitir o acesso a um amplo conhecimento, tendo o intuito de despertar a curiosidade que leva à busca de mais informações.
Essa cultura deve ser desenvolvida em todas as pessoas, mas é com as crianças que precisa ter um maior acolhimento, pois se manterá ao longo de toda a sua existência. Com indivíduos adultos, de hábitos e costumes muito arraigados, essa mudança de comportamento é muito mais difícil, embora não seja impossível.
O projeto complementa a educação formal, promovida na escola, pois fornece atividades lúdicas e incentiva, através de brincadeiras, a curiosidade e o interesse pelas questões ambientais, de forma leve, mas com a devida seriedade que o tema impõe. Utilizam-se temas do dia a dia, situações comuns em qualquer residência, para, a partir destes, mostrar alternativas ecológicas e adequadas à manutenção da boa qualidade de vida em comunidade.
Fonte: http://www.jornaltradicao.com.br/site/content/educacao/index.php?noticia=27544
