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Nova Lei de Migração deve facilitar trabalho para refugiados

Segundo um relatório da agência para refugiados da Organização das Nações Unidas, apenas no primeiro semestre de 2016, 3,2 milhões de pessoas deixaram seu local de residência e 1,5 milhão solicitaram asilo a algum país. No Brasil, 9.550 pessoas, de 82 nacionalidades, foram reconhecidas como refugiadas; apenas em 2016, mais de 3?300 venezuelanos pediram abrigo no país. Os dados são da Secretaria Nacional de Justiça de 2017.

 

A boa notícia é que o Brasil deu um passo à frente na questão da acolhida humanitária. Em 24 de maio foi sancionada pelo presidente Michel Temer a Lei no 13.445, conhecida como nova Lei de Migração. 

 

Ela garante ao migrante os mesmos direitos à vida, à liberdade, à propriedade e à igualdade que são concedidos aos brasileiros. Também institui o visto temporário para acolhida humanitária; e permite que imigrantes ocupem cargo e emprego público.

 

A norma que entra em vigor em novembro substitui o Estatuto do Estrangeiro, de 1980, que priorizava mais a segurança nacional do que as questões humanitárias. “Com a lei, há uma acolhida maior, ampliando o acesso do refugiado a educação, trabalho e saúde”, diz Caroline Marchi, sócia da área trabalhista do escritório de advocacia Machado Meyer.

 

Quem é do contra acha que a nova regra abre espaço para a entrada de traficantes e terroristas no país — além de temer que a mão de obra estrangeira roube o emprego dos brasileiros. Quem apoia diz que a lei facilita a regularização de estrangeiros, simplificando a vida das empresas que querem contratar quem vem de fora.

Fonte: http://www.radiopelotense.com.br/Pagina/13174/Nova-Lei-de-Migracao-deve-facilitar-trabalho-para-refugiados