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Cadastro Nacional de Adoção

Cadastro Nacional de Adoção

Arthur, de 7 anos, diz que sua cor é “caramelo” e que sua mãe, Leide, é “marrom”. Já Laura, de 12, aprendeu na escola que o mundo e as pessoas são coloridas, assim como ela, negra, e os pais Carla e Wagner, brancos.

 

Eles são filhos de um grupo cada vez maior de pais adotivos que não fazem restrição à cor da criança no momento de enfrentar a fila do Cadastro Nacional de Adoção.

 

Hoje, quase metade (46,6%) dos pretendentes inscritos no cadastro é indiferente à cor das crianças ou adolescentes. Ou seja, dizem aceitar filhos de qualquer raça. Há cinco anos, eram 31,8%.

 

No que diz respeito à questão racial, o principal problema da adoção no Brasil ainda se refere às crianças e aos adolescentes negros. Isso porque 92,2% dos pretendentes dizem aceitar uma criança branca, ante 51,9% que se mostram abertos a uma criança negra. E atualmente há 1.403 crianças negras aptas à adoção nos abrigos – o que representa quase 1/5 do total.

 

Mas essa realidade está mudando. Dados tabulados por Paulo Sérgio Pereira com base nos registros do Conselho Nacional de Justiça mostram que houve um aumento médio de 32% na preferência por crianças e adolescentes negros em cinco anos no país. Em 2012, o percentual de pretendentes que aceitavam uma criança negra era bem menor: 35,7%.

Fonte: http://www.radiopelotense.com.br/Pagina/13305/Cadastro-Nacional-de-Adocao