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Brasil, Bélgica e o chocolate: caminhos de escravidão na África e América

O futebol é a maior invenção da humanidade, ouve-se em tempos de Copa. Nos dias sem jogos, há quem fale em “abstinência futebolística”. Amantes de outras práticas, no entanto, discordam sobre a importância: para os que adoram chocolate, o primeiro lugar entre as criações humanas está reservado a bombons e barras.

 

O derivado de cacau é incomparável para muitos brasileiros e belgas, povos que têm os caminhos cruzados hoje pelo mundial de seleções, mas, também, por uma triste bifurcação histórica que encontra eco na escravidão e no genocídio.

 

O chocolate foi só uma das riquezas roubadas que cruzou os mares a bordo de navios. E, vejam só, entre tantos lugares, desembarcou, em 1635, na Bélgica, mantida, então, sob ocupação espanhola.

 

O tráfico de escravos tinha estreitas ligações com a indústria chocolateira. E, se os belgas, de um lado, aproveitavam a herança escravocrata para colonizar países africanos e extrair riquezas que refinaram o chocolate aclamado atualmente como “o melhor do mundo”, foi do Brasil – embora não pelas mãos de brasileiros – que partiu a manobra decisiva na geopolítica do cacau.

Fonte: http://www.radiopelotense.com.br/Pagina/14536/Brasil-Belgica-e-o-chocolate-caminhos-de-escravidao-na-Africa-e-America