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Aumenta as possibilidades para a mulher que pretende gerar seu filho no corpo de outra

Facilitar ao máximo a vida de pessoas que sonham em ser pais e mães mas que, por qualquer motivo, não conseguem. Esse é o objetivo de uma resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) que estabeleceu novas regras para quem depende de uma barriga de aluguel. Até então, somente avó, mãe, irmã, tia e prima podiam participar da gestação solidária. Agora, filha e sobrinha da doadora do óvulo foram incluídas. Outra mudança é que mulheres solteiras também podem recorrer ao procedimento.

 

“A revisão é feita de dois em dois anos. Nos baseamos nas demandas recebidas pelo CFM”, afirma José Hiran da Silva Gallo, coordenador da Câmara Técnica de Ginecologia e Obstetrícia da entidade. Desta vez, a resolução beneficia mulheres, casais heterossexuais e homoafetivos.

 

O processo de gestação de substituição, como é chamado, precisa seguir regras bastante restritas que protejam todos os envolvidos. Há necessidade de uma autorização médica para atestar condição emocional favorável, acompanhamento de psicólogos e assinatura de termos de compromisso e consentimento.

 

Especialista em reprodução humana e membro da American Society for Reproductive Medicine (ASRM), Márcio Coslovsky diz que o método não apresenta os riscos das relações consanguíneas. “Na barriga de aluguel não há possibilidade de mutação genética, como ocorre nos casamentos entre primos ou parentes próximos que tenham a mesma série genética”, afirma.

 

A Constituição brasileira, que proíbe a venda de órgãos, veta o “aluguel” de barrigas — o empréstimo só pode ser feito de forma solidária. “Também no código de ética médica está estipulado que a medicina não pode ter relação com o comércio”, diz Gallo, do CFM. Apesar do veto, há muita demanda para que a barriga de aluguel possa ser de uma pessoa sem parentesco. Como a prática é ilegal no Brasil, há casais que recorrem a clínicas de outros países para poder alugar um útero, não sem desembolsar cifras que extrapolam os seis dígitos.

Fonte: http://www.radiopelotense.com.br/Pagina/13463/Aumenta-as-possibilidades-para-a-mulher-que-pretende-gerar-seu-filho-no-corpo-de-outra