SEXTA ÀS 14H, O ATLETA PELOTENSE EDER BOTELHO GOMES ESTARÁ PARTICIPANDO DA LARGADA DA PROVA “INDOMIT”
Em 2016 ele percorreu os cinquenta quilômetros da Supermaratona de Rio Grande em 3h21min, o que lhe assegurou a sexta colocação geral. Desafio ainda maior, também no ano passado, foi a Cassino Ultra Race, corrida com 230 quilômetros, ligando a praia do Cassino até o Chuí. O atleta pelotense Eder Botelho Gomes, que há oito anos se dedica ao esporte, foi o vice-campeão com o tempo de 31h42min. Neste ano, na tradicional Maratona de Porto Alegre, Eder fez o percurso em 2h38min59s. Entre os amadores, ele foi o sexto colocado geral. O novo desafio de Eder terá início na sexta à tarde no litoral catarinense. Às 14h na praia de Bombinhas, ele estará largando para os 160 quilômetros da prova “Indomit”. Conforme explica, a corrida “trail” tem até 28 horas para ser completada. Motivado para trazer um bom resultado para Pelotas, Eder estará acompanhado das atletas Andrea Rodrigues e Fernanda Barbieri – Rio Grande -, que percorrerão a prova de 21 quilômetros, bem como Vilma Silveira que correrá a competição de doze quilômetros. Eder ressalta apoiadores: 361º; Jet Poxi; Academia Aquafit; Extreme Suplementos; Equipe de Corrida Paleo Runners; Hercilio.com
PREPARAÇÃO – Eder menciona sobre o treinamento para o desafio: “A prova ocorre entre dois municípios, Bombinhas e Costa da Esmeralda, com diversos tipos de terreno, praia, trilhas, montanhas, areia e algum trecho urbano. Então, após a Maratona de Porto Alegre em junho, descansei alguns dias e recomecei os treinos focando nessa prova. Como já havia acumulado um bom volume com os treinos da maratona, apenas dei continuidade, procurando variar os terrenos, e aumentando um pouco os treinos longos. E meus treinos mais longos foram de cinquenta quilômetros, bem como a maratona de Punta Del Este, que usei como parte do treino. Optei não aumentar muito o treino longo. Mas aumentar os quilômetros semanais que começaram com setenta quilômetros. E cheguei a 155 quilômetros na semana, fazendo alguns treinos na colônia do nosso município e na praia do Cassino”. Eder acrescenta que não sabe se algum pelotense já enfrentou o desafio da “Indomit”.
DESAFIO – O atleta avalia a dimensão da empreitada: “Esse desafio mexe muito com o psicológico pois, independente de estar bem treinado, em uma prova tão longa como essa, em que vou ficar quase 28 horas correndo, muita coisa pode acontecer, bolhas, desidratação. Enfim é uma prova imprevisível, mas vou fazer o melhor de mim para conseguir completar o trajeto com uma boa saúde e um sorriso no rosto como sempre. Essa prova será um desafio pra mim pois nunca competi em trilhas e montanhas, então tudo será novidade”.
TRAJETÓRIA – Sobre a descoberta da corrida, e o empenho para manter o ritmo de treinos, Eder afirma: “Comecei a correr para fazer um teste físico de um concurso, no qual teria que fazer 2,4 quilômetros em doze minutos. Desde então viciei na corrida, e comecei a participar de algumas provas locais. Quando comecei eu tinha 78 quilos, hoje peso 63, o treino intenso também faz com que mantenha o peso, mas o principal foi mudar a alimentação, hoje me alimento com mais qualidade, priorizando alimentos orgânicos e saudáveis, a mudança na qualidade de vida é o mais incrível disso tudo. Minha rotina é bastante ‘puxada’, atualmente trabalho em turnos de doze horas à noite, com uma folga semanal, e costumo sair do serviço pela manhã e realizar meu treino, só depois vou para casa descansar. Em muitas etapas desse treinamento eu ainda fazia um segundo turno de treinos, correndo também à tarde”.
SAÚDE – A corrida de rua é o esporte que mais cresce. Eder avalia sobre a prática em Pelotas: “Este ano começou muito bem, com boas provas e excelente organização em nossa cidade, vejo sim uma evolução nesse sentido, com mais provas e mais gente treinando. Além disso, também a atual gestão política tem colaborado bastante com o nosso esporte, proporcionando provas bem organizadas e bastante gente participando. Observo a corrida de rua como um esporte que vem crescendo muito, atraindo jovens que antes estavam em esquinas, vulneráveis a drogas. E, claro, também o aspecto da saúde que todo mundo já sabe, praticando uma atividade física, consequentemente emagrecendo, evitando doenças”.
Fonte: http://diariodamanhapelotas.com.br/site/atleta-pelotense-enfrentara-o-desafio-de-prova-com-160-km/
