Se o São José pelo menos empatar com o Caxias, sexta-feira, no Passo D’Areia, o Internacional entrará em campo no sábado para enfrentar o Brasil como time da zona de rebaixamento do Campeonato Gaúcho. Algo inusitado e inimaginável, conspirando histórico de superioridade da Dupla Gre-Nal na competição estadual. Essa pressão em cima do Colorado pode ser um fator favorável ao Xavante. Existe, porém, a preocupação com questões extracampo – como a arbitragem por exemplo.
“Temos que ficar muito atento com a arbitragem para esse jogo. Não tivemos ainda problema com arbitragem neste ano – nem no Gauchão, nem na Primeira Liga, mas esse jogo de sábado é atípico. A força política do Inter pode pesar neste momento”, analisa o presidente do Brasil, Ricardo Fonseca. Se o atual hexacampeão gaúcho não ganhar o jogo de sábado – a quinta de 11 rodadas -, a situação se torna dramática (até porque o próximo jogo é o Gre-Nal na Arena).
Até agora, o Internacional tem três empates e uma derrota no Gauchão. Jogou duas vezes no Beira-Rio e não venceu: perdeu a partida diante do Novo Hamburgo e empatou com o Caxias. Está com três pontos – ao lado do São José. Só leva vantagem sobre o Zequinha (primeiro time da zona de rebaixamento) no número de gols marcados: cinco contra 1.
É verdade que o Brasil está também próximo das últimas posição, embora ocupe a oitava posição e esteja na zona de classificação para as quartas de final. A diferença para o Inter e São José é de apenas um ponto. “A nossa campanha está voltando a normalidade. Tivemos uma derrota inesperada em casa para o Cruzeiro e outra em Veranópolis, quando, pelo primeiro tempo que fizemos, poderíamos ter conseguido um resultado melhor. Já contra o Ypiranga fizemos um bom jogo. Um jogo padrão Brasil”, completa Ricardo Fonseca.
Fonte: Diário da Manhã
