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AVENTURA - TRAVESSIA DO CASSINO ATÉ O CHUÍ

Tempestades de areia, maré alta, ventos de cem quilômetros, ressaca do mar e chuva. Alguns dos desafios enfrentados pelo comerciante Leopoldo Neves (44 anos), Lasier Almeida (35 anos), e o instrutor de rapel Valdeir Brasil (50 anos).

Neste mês, entre os dias 10 e 21, eles percorreram a pé, 260 quilômetros. Saindo dos molhes da barra no Cassino, à beira-mar, caminharam até o Chuí. O trio integra o grupo “Bushcraft Sobrevivência Mateiros de Pelotas”, que já realizou atividades como rapel na pedreira do Monte Bonito, campo de sobrevivência no Cerro das Almas, e caminhada até Pedro Osório.

TRAVESSIA – Lasier trabalha na área de segurança patrimonial, e diz que ficou motivado pelo desafio após divulgação na tevê. Ele assistiu reportagem sobre o trecho entre o Cassino e a fronteira com o Uruguai. Os amigos Leopoldo e Valdeir aceitaram a empreitada, e eles pecorreram o trecho.

Resistência no limite

O planejamento foi sendo alterado durante o percurso, pois a natureza surpreendeu em várias ocasiões. Ele menciona sobre os dias de chuva, que encharcaram as mochilas. Os equipamentos pesaram excessivamente. Também Lasier teve princípio de hipotermia. Mas, o trajeto também reservou paisagens arrebatadoras, e surpresas como a solidariedade de pescadores, trabalhadores que acampam para extração de resinas, bem como jipeiros uruguaios. Como inusitado, andarilho que surgiu, no sentido contrário ao grupo, e não se alimentava há quase dois dias.


Paisagem exuberante no desafio que exigiu superação para enfrentar 260 quilômetros

APRENDIZADO – Leopoldo diz que, a cada sinal de fadiga, lembrava o incentivo do filho: “Quando considerar que não poderá prosseguir, pense que ainda tem 70% de força”. Para o trio, a experiência ensinou a valorizar o coleguismo, bem como os farelos que tinham de ser repartidos, ou até o fato de sentar numa cadeira. Como apoiadores, eles mencionam a Loja Chim, e o farmacêutico Sandro. A próxima jornada será, no próximo ano, na Chapada Diamantina. Informações sobre o grupo “Bushcraft Sobrevivência”, através do Facebook.

Fonte: http://diariodamanhapelotas.co