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Médicos relatam drama diário na Venezuela

Pacientes, alguns deles portadores de HIV, e seus parentes protestam em frente ao Ministério da Saúde venezuelano, em Caracas, por causa da falta de medicamentos e equipamentos médicos .

 

Muitos hospitais públicos fecharam alguns setores, como de diálise, de terapia intensiva, até mesmo de quimioterapia e já não se realizam mais transplantes em todo o país desde 2017.Há 3.500 venezuelanos que vivem com órgãos transplantados, e muitos deles ainda precisam tomar medicação constante para evitar rejeição.

 

Esses remédios, assim como vacinas e medicamentos para doenças crônicas, como diabetes, que eram produzidos no país antes, já não são mais. Neste ano, houve 64 mortes de transplantados.

 

"A maioria dos medicamentos com os quais eu trabalhava já não se encontra na Venezuela, apenas de forma clandestina", diz o psiquiatra Natalio Arias, que hoje vive em Bogotá para poder trabalhar.

 

A diferença entre hospitais públicos e privados, hoje, no país, é que nos privados ainda há algum recurso, porque estes repassam ao paciente o custo de acesso ao mercado negro.

 

Nos públicos, ao ser direcionado para um procedimento cirúrgico, o paciente recebe uma lista de coisas que tem de levar ao ser internado.Dela constam desde a bata usada durante a operação até o bisturi, a anestesia, as gazes e o que mais for necessário no hospital.

 

Por outro lado, há redes de profissionais que trabalham para fazer chegar a quem precisa o que sobra de remédios ainda válidos e não usados por outro paciente, por exemplo, ou para que se tragam sem custos medicamentos por meio de viajantes.

Fonte: http://www.radiopelotense.com.br/Pagina/14215/Medicos-relatam-drama-diario-na-Venezuela