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No discurso de posse, Bolsonaro pede apoio para reconstruir o País

Logo após fazer o juramento de posse no Congresso Nacional, Jair Bolsonaro foi empossado às 15h10 presidente do Brasil. Ele jurou “manter, defender e cumprir a Constituição, observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro e sustentar a União, a integridade e a independência do Brasil”. O mesmo foi feito por seu vice, Hamilton Mourão.  

 

Em seu primeiro discurso como presidente da República, Bolsonaro, em cerca de dez minutos, anunciou, sem detalhar, que fará reformas estruturantes e criará um cÍrculo virtuoso de confiança na economia. Ele pediu o apoio do povo unido e do Congresso para reconstruir o país. Segundo ele, os “enormes desafios” poderão ser superados com a “sabedoria de ouvir a voz do povo”.

 

 

 

“Aproveito este momento solene e convoco os congressistas para me ajudar na missão de restaurar e de reerguer a nossa pátria. Libertando-a definitivamente do jugo da corrupção, da criminalidade, da irresponsabilidade econômica e submissão ideológica”, afirmou, acrescentando: “Vamos unir o povo, valorizar a família, respeitar as religiões e a nossa tradição judaico-cristã, combatendo a ideologia de gênero, resgatando os nossos valores. O Brasil passará a ser um país livre das amarras ideológicas”.

 

Ao começar a ler seu pronunciamento, o presidente saudou as autoridades e chefes de Estado presentes e sua família, em especial a esposa Michelle - a quem, fez questão de destacar, conheceu na Câmara dos Deputados. Além de reafirmar o tom de seu discurso de campanha, Bolsonaro reiterou o compromisso com pontos de seu programa de governo, como a defesa do porte de armas, o apoio à ação dos policiais e das Forças Armadas, o redirecionamento da política externa e mencionou, ainda, eventuais mudanças na educação pública.

 

“Reafirmo meu compromisso de construir uma sociedade sem discriminação nem divisão. Daqui adiante nos pautaremos pela vontade soberana dos brasileiros que querem boas escolas capazes de preparar seus filhos para o mercado de trabalho e não para militância política, que sonham com a liberdade de ir e vir sem ser vitimados pelo crime”, enumerou.

 

Bolsonaro destacou a questão do porte de arma, que pretende autorizar, segundo já anunciou, por meio de decreto presidencial. “O cidadão de bem merece dispor de meios para se defender, respeitando o referendo de 2005, quando optou nas urnas pelo direito a legítima defesa”, comentou.

 

Economia

 

Sobre economia, ele disse o seguinte: “Na economia, traremos a marca da confiança, do interesse nacional, do livre mercado e da eficiência. Confiança no cumprimento que o governo não gastará mais do que arrecada e na garantia de que as regras, os contratos e as propriedades serão respeitadas”.

 

E acrescentou: “Realizaremos reformas estruturantes, que serão essenciais para a saúde financeira, e sustentabilidade das contas públicas, transformando o cenário econômico e abrindo novas oportunidades. Precisamos criar um círculo virtuoso para a economia para permitir abrir os nossos mercados para o cenário internacional, estimulando a competição, a produtividade e a eficácia sem o viés ideológico”. 

 

Bolsonaro destacou a importância do agronegócio para o país. “O setor agropecuário terá papel decisivo, em perfeita harmonia com a preservação do meio ambiente”, disse.

 

 Equipe técnica

 

Ele afirmou, ainda, ter montado uma “equipe técnica, sem o tradicional viés político, que tornou o Estado ineficiente e corrupto”. Prometeu valorizar e resgatar a credibilidade do Congresso.  Bolsonaro defendeu um “pacto nacional entre sociedade e os Três Poderes e disse que sua prioridade será “proteger e revigorar a democracia brasileira”, para que se tenha uma sociedade justa desenvolvida”, com saúde e educação, que estabeleça uma ruptura com as práticas antigas - referindo-se à corrupção. Neste “novo capítulo”, frisou o presidente, “o Brasil será visto como país forte, pujante, confiante e ousado”. 

 

Como sempre tem feito, ele agradeceu aos profissionais de saúde e a Deus por ter salvado sua vida e se disse “fortalecido e emocionado”. Desta vez, foi mais enfático sobre o atentado a faca que sofreu em Juiz de Fora.

 

“Inimigos da Pátria, da ordem e da liberdade tentaram acabar com a minha vida”, afirmou. Bolsonaro disse ter sido defendido pelos brasileiros. “Nada aconteceria sem esforço e o engajamento de milhares de brasileiros que tomaram as ruas para defender a democracia”, finalizou.

Fonte: http://www.jornaltradicao.com.br/site/content/politica/index.php?noticia=29844