O Legislativo quer ouvir o prefeito e o Banco do Brasil para saber por que os residenciais Azaléia e Las Acácias, localizados no Corredor do Obelisco, e Amazônia e Roraima, no Sítio Floresta, ainda não foram entregues conforme prometido aos contemplados desde dezembro de 2015. Uma comissão formada por vereadores, representantes dos contemplados e das empresas construtoras, se reunirá com o Executivo até a próxima semana para ter uma resposta definitiva sobre os atrasos.
Em quase duas horas e meia de reunião, ontem pela manhã, contemplados com unidades habitacionais lotaram o plenário da Câmara. Eles não se conformam com o atraso na entrega dos apartamentos, prometidos para dezembro de 2015 e março de 2016. Também denunciaram a depredação que já está ocorrendo e a incerteza quanto às avaliações do Banco do Brasil para a liberação dos imóveis.
Assim como Fernanda, vários presentes afirmaram pagar aluguel, e que os contratos estão por encerrar. “Não sabemos se renovamos os contratos ou se vamos para nossas casas”, disse Bruna Costa, do Azaléia.
PRESENÇAS – Além do secretário municipal de Habitação, Ivan Vaz, que foi convocado pelo vereador Marcos Ferreira (PT), estavam presentes o diretor do Cadastro Social da Secretaria, Dino César, o empresário e representante do Sindicato das Indústrias da Construção Civil, Theo Bonow e empresários ligados à construção dos residenciais.
Outros fatores foram apresentados como motivo para o atraso na entrega. Segundo Theo Bonow, responsável pelo Residencial Roraima, cabe à Prefeitura a infraestrutura do entorno, como asfaltamento e construção de escola. O empresário disse também que “tinha previsão de entrega, mas não tinha previsão de pagamento e não sabemos quando vamos receber. A empresa está pronta para concluir a obra, mas nos tiraram a confiança, dizem que vão nos pagar em 60 dias”, referindo-se aos contratos com o Banco do Brasil. O representante do BB foi convidado a comparecer à reunião, mas não estava presente.
Proponente da reunião, o vereador Marcola se mostrou preocupado com a falta de prazo para a entrega das unidades. “Não vai acontecer até o final do ano. Estive ontem (segunda) na Prefeitura. Sem escola e sem asfalto não tem entrega, é a realidade da lei. Temos que cobrar a parte da Prefeitura”, afirmou.
Fonte: Prefeitura de Pelotas