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UPA AREAL REALIZA MAIS DE 180 MIL ATENDIMENTOS EM TRÊS ANOS

Ontem, a prefeita Paula Mascarenhas visitou a Unidade de Pronto Atendimento (UPAAreal, que em julho completa 3 anos de atuação com mais de 180 mil atendimentos realizados e comemora o reconhecimento da comunidade e o bom andamento do serviço, considerado uma referência na cidade. O espaço caminha, inclusive, para a transformação em uma UPA I de porte 4 – atualmente ela é uma UPA I de porte 2 -, o que vai qualificar o atendimento, garantindo a entrada de mais um médico para a equipe formada por 92 colaboradores.

“A UPA é um dos maiores orgulhos dos pelotenses. Temos muitos desafios a vencer e um deles é levar a qualidade que vemos aqui para os demais serviços públicos de saúde da cidade”, disse a prefeitura, elogiando a atuação dos colaboradores que, para ela, têm papel importante no sucesso do espaço.

Quem se sentiu valorizada pelo reconhecimento foi a técnica de enfermagem Adriana Madruga, há oito meses trabalhando no local. Ela foi categórica ao afirmar que adora trabalhar na Unidade, satisfação demonstrada no cuidado oferecido à pequena Laura, 6 anos, que aguardava resultados de exames na ala pediátrica da casa de saúde. “Sempre fomos muito bem atendidas, não posso me queixar”, afirmou a mãe de Laura, Tatiana Fonseca, 40 anos, moradora do Arco Íris.

A qualidade no atendimento e de infraestrutura também chamou a atenção da aposentada Vera Lúcia Vieira, 66 anos. Moradora da Santa Teresinha, ela estava pela primeira vez na unidade, experiência aprovada e muito elogiada. “Muito bom o atendimento. Nota 100.”

O contentamento dos usuários, aliás, é o que motiva o diretor técnico da UPA, José Leontino Silva, a trabalhar pela melhoria do serviço. “Me sinto honrado em fazer parte desse grupo de trabalho. Muito mais que bons indicadores e resultados, garantimos alívio aos pacientes, e isso é o principal.”

Além da prefeita, o secretário interino de Saúde, Leandro Thurow; e a futura secretária da pasta, Roberta Paganini Lauria Ribeiro – que deve assumir no início de setembro -, acompanharam a visita, que foi finalizada com “parabéns” e bolo servido aos usuários e à equipe da UPA.

ATENDIMENTO

De 2016 para cá, 202.075 pelotenses foram acolhidos no local, que realizou 182.167 atendimentos. Só em 2018, 62.776 pessoas receberam socorro na UPA Areal, média de 5.231 por mês. Até junho desse ano, 30.682 usuários foram atendidos. Quem vai até a UPA, encontra os serviços de eletrocardiograma, raio-x e exames laboratoriais, e sai de lá medicado e com o devido encaminhamento, sempre que necessário.

Segundo a supervisora do local, Cintia Iribarrem, dos mais de 5 mil pacientes atendidos todos os meses na unidade, em média 6% são classificados como azuis – casos que não devem se dirigir à UPA porque não exigem atendimento imediato e, por essa razão, são encaminhados às Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Os demais dividem-se entre verdes, amarelos e vermelhos (entenda as classificações, abaixo).

O coordenador da unidade de atendimento, Guilherme Bergmann, reforça que todos são avaliados de acordo com a classificação de risco, podendo ser liberados ou permanecerem em observação por até 24 horas.

UPA I DE PORTE 4

A UPA Areal foi pensada para atender uma média de 4,5 mil pacientes por mês, sendo considerada uma UPA I de porte 2. Tendo em vista o crescimento do número de usuários que procuram o serviço – há meses em que mais de 6 mil pessoas chegam à unidade -, em breve o local deve se tornar uma UPA I de porte 4, ganhando mais um médico para incrementar a equipe.

“Não temos falta de profissionais, até porque a forma de gestão da UPA é um pouco diferenciada. Ao elevar o porte da Unidade, a ideia é acompanhar o crescimento dos atendimentos e garantir um serviço de qualidade à população”, assegura Bergmann.

Atualmente, a UPA é gerida de forma compartilhada pela Prefeitura, através da Secretaria de Saúde (SMS), e a Fundação Hospitalar Getúlio Vargas (FHGV). A partir de agosto, alunos do curso de Medicina da Universidade Católica de Pelotas (UCPel) – a partir do 6º semestre – farão estágios na UPA, graças a convênio firmado entre a Fundação e a Universidade.

A unidade fica na avenida Ferreira Viana, 2.231, e funciona de segunda a segunda, 24 horas.

QUANDO IR À UPA?

*Ao apresentar, nas últimas 24 horas, algum dos sinais e sintomas abaixo:

  • Febre
  • Dor
  • Desmaio
  • Sangramento
  • Mal súbito
  • Falta de ar
  • Vômitos
  • Diarreia
  • Pequenos cortes
  • Consultas médicas de segmento ou ambulatoriais;
  • Abrigo de indigentes ou pessoas que não apresentam alguma urgência médica;
  • Realização de exames eletivos;
  • Troca de curativos;
  • Revisão de suturas e retirada de pontos;
  • Realização eletiva de exames laboratoriais;
  • Internação de pacientes;
  • Realização de procedimentos cirúrgicos;
  • Realização de procedimentos eletivos médicos ou odontológicos.

NÃO É COMPETÊNCIA DA UPA

POR DENTRO DA CLASSIFICAÇÃO DE RISCO

Vermelho: Emergência (atendimento imediato). Risco iminente de perder a vida. As situações para o atendimento imediato são paradas cardiorrespiratórias, coma, trauma de crânio, falta de ar intensa, crise convulsiva, intoxicação, choque elétrico, angina, derrame, hemorragias e fraturas.

Amarelo: Urgência (até 30 minutos). O paciente precisa ser avaliado. Tem condições clínicas para aguardar por meia hora. São quadros de dor intensa de início imediato, alterações súbitas de comportamento, agitação, confusão mental e desmaios, dor torácica intensa, crise asmática, diabético com alterações, dor forte, sangramento, febre (acima de 40 graus), luxação, entorse e acidentes por animais peçonhentos.

Verde: Pouco urgente (até 240 minutos ou 4 horas). O usuário pode esperar atendimento ambulatorial, com prioridade sobre o não urgente. A classificação verde se refere a pessoas com idade acima dos 60 anos, pacientes escoltados, deficientes físicos, enxaqueca, dor moderada, abscessos, vômito e diarreia.

Azul: Não urgente (até 360 minutos ou 6 horas, se aguardar na UPA ou PA). Caso de menor complexidade, sem problemas recentes. A recomendação é procurar atendimento em Unidade Básica de Saúde (UBS) e Unidade de Saúde da Família (USF). Nessa lista da cor azul estão sintomas crônicos por mais de 24 horas, troca de receita, atestado, encaminhamento para especialistas, revisão com pediatra, acompanhamento de doenças crônicas, check-up e exames de rotina.

Fonte: http://diariodamanhapelotas.com.br/site/upa-areal-realiza-mais-de-180-mil-atendimentos-em-tres-anos/