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Pelotas: Egressa da UFPel recebe prêmio Afrodescendentes mais Influentes do Mundo

A advogada e egressa da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Lisiane Lemos, foi reconhecida entre os 100 jovens negros mais influentes no mundo, com menos de 40 anos. Trata-se do Prêmio MIPAD – Most Influential People of Africa Descent(Afrodescendentes mais Influentes) em Nova York, na área do Empreendedorismo. A cerimônia de entrega ocorreu no dia 3 outubro.

 

Lisiane Lemos é especialista em soluções na Microsoft e cofundadora da Rede de Profissionais Negros, uma ONG que conecta profissionais negros e empresas em busca de talentos e co-líder do GT Igualdade Racial do Grupo Mulheres Do Brasil. Enquanto ativista, declara: “É uma honra enquanto mulher negra demonstrar fora do meu país as nossas origens e o trabalho que construímos. Apesar de estar em São Paulo, não esqueço minhas origens e meu orgulho em ser pelotense”. A expectativa da advogada é que, a partir desse prêmio, mais pessoas se inspirem e atuem por um país mais justo e equalitário, que reflita nos espaços de poder a constituição racial. “Em breve estarei na UFPel dividindo aprendizados e conversando sobre meus próximos passos”, adianta.

 

 

 

Formada em Direito pela UFPel em 2012, ela ocupou diversos postos na AIESEC e entrou na Microsoft um ano após se formar, em 2013. Em 2017, apareceu na lista da Forbes Brasil entre os 91 brasileiros mais promissores com menos de 30 anos.

 

Na Microsoft ela também participa do Blacks At Microsoft (BAM), onde funcionários debatem o tema.

 

De acordo com o relatório “Perfil Social, Racial e de Gênero das 500 Maiores Empresas do Brasil e Suas Ações Afirmativas”, do Instituto Ethos e do Banco Interamericano de Desenvolvimento, há um afunilamento hierárquico em curso. Entre as empresas analisadas, negros representam 57,5% dos aprendizes e 58,2% dos trainees (estagiários são 28,8%). No entanto, apenas 6% ascendem à gerência. No quadro executivo, são 4,7%. No conselho de administração, 4,9%. No caso de mulheres negras, a diferença é ainda maior: apenas 1,6% delas ocupa cargos de gerência.

Fonte: http://www.jornaltradicao.com.br/site/content/educacao/index.php?noticia=28754