Por Carlos Cogoy
O desafio começou a partir de um Fusca. Aproveitando o motor 1.500, foi se definindo o projeto. Como ideia, a criação de triciclo “chopper”. E, desde o início, há quase dois anos, houve várias etapas. Entre as quais, a criação – sob encomenda -, de tanque com capacidade para vinte litros de combustível. O equipamento e sinaleiras, obedecendo a proposta original, foram criados por funileiro. O veículo já foi testado, mas ainda faltam detalhes. Conforme o pelotense Vivaldir Barbosa, eletricista automotivo, que criou a motocicleta, em relação a parte técnica, somente estão pendentes os paralamas. Mas, apesar de pronto para rodar, ainda terá de ser encaminhado o registro legal. Conforme Barbosa, tratando-se de veículo artesanal, criado na garagem, o registro estará identificado como “protótipo”. Inicialmente, diz Barbosa, o triciclo foi criado para passear com a esposa. No entanto, avalia que, dependendo da proposta, futuramente até poderá ser negociado.
AUTO-ELÉTRICA – Barbosa é filho de Vivaldino Barbosa, que durante muito tempo trabalhou com auto-elétrica. Ele seguiu os passos do pai, e desempenha a atividade há trinta anos. Atualmente, recebe a clientela à rua Uruguai 1.277 – atendendo das 8h às 11h30min, e das 13h30min às 18h30min. Informações: 3222.9071.
ORIGINALIDADE – A experiência com veículos, facilitou a criação do protópio. E Barbosa destaca a originalidade. Ele salienta que criou equipamentos como o chassi, banco e suspensão dianteira. A cor escolhida foi o lilás. Em relação à mecânica, destaca que, ao invés do câmbio vertical e manual, que caracteriza muitos triciclos, optou pela versão “suicida”. Trata-se do “câmbio” baixo, que é ativado com o pé. Sobre a velocidade da moto, acrescenta que poderá atingir até 140 quilômetros. A criação, no entanto, não foi a primeira do eletricista.
Eletricista automotivo Barbosa está no ramo há trinta anos
GAIOLA – Jipeiro, adepto de trilhas e aventuras, Barbosa lembra que o primeiro veículo foi uma “gaiola”. Há seis anos, ele criou o carro para poder percorrer trilhas. À época, o maior desafio foi a parte estrutural do veículo. Conforme menciona: “Fui aprendendo na prática”. Como motor, adaptou um “ap 1.8”. E o carro circulou por trechos no litoral, bem como no interior do município. Há quase três anos, porém, recebeu oferta e comercializou a “gaiola” criada na garagem.
Fonte: http://diariodamanhapelotas.co
