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BALADA DAS BANDAS ANIMOU O CENTRO HISTÓRICO

Na tarde ensolarada de sábado, cerca de 300 estudantes puderam mostrar seus talentos musicais durante a Balada das Bandas, evento alusivo aos 206 anos de Pelotas, que ocorreu no Centro Histórico. As bandas de sete Escolas Municipais de Ensino Fundamental (Emefs) se reuniram para tocar um reportório eclético e encantar quem passeava pelo entorno da Praça Coronel Pedro Osório e Mercado Central.

O evento organizado pela Secretaria de Educação e Desporto (Smed) – que deveria ter acontecido na semana passada, mas foi adiado em função do tempo instável – contou com a participação das bandas escolares das seguintes Emefs: Independência, João da Silva Silveira, Coronel Alberto Rosa, Nossa Senhora de Lourdes, Márcio Dias, Balbino Mascarenhas e Luiz Augusto Assumpção, que fizeram um cortejo pelas vias centrais.

Todas os alunos tocaram na Praça e no Mercado, partida e chegada do trajeto, respectivamente, e cada escola teve a oportunidade de coordenar a marcha em um ponto específico da rota, que passou pela rua Marechal Floriano, Calçadão da Andrade Neves e rua Lobo da Costa. Entre as músicas executadas, por instrumentos de sopro e percussão, estiveram sucessos atuais e antigos, como Chorando Se Foi, do grupo Kaoma; All My Loving, dos Beatles; Despacito, de Luis Fonsi; e o Tema da Vitória, composto por Eduardo Neto para as competições de Fórmula 1.

Muito mais do que um hobbie, uma atividade extraclasse, participar da banda da escola aponta perspectivas para o futuro. Márcio Vitaca, 16 anos, músico soprista na Emef Independência, não esconde a vontade de perseguir uma carreira na área.

“Quero cursar música. Na escola, muitos acham que participar da banda é chato, mas depois que se entra, todo mundo adora e não consegue mais sair”, explica o estudante.

Os familiares são os maiores apoiadores. O Clube de Mães das Bandas é o responsável por, através de brechós, bingos e venda de lanches, arrecadar fundos para a compra de novos instrumentos e a confecção dos uniformes.

“É muito gratificante saber que eles não estão nas ruas, mas sim aprendendo uma coisa nova”, conta Núbia Gonzáles, que já acompanha o segundo filho na empreitada: Andresson de 12 anos; a filha mais velha, Juliana, 21, participou por sete anos.

Marta Pereira, voluntária no apoio, hora carregava uma tuba, hora uma lira, mas sempre acompanhando de perto da filha Giuliane,16, que mesmo já cursando o IF-sul não conseguiu se desligar das apresentações.

“Sempre da aquela ansiedade, o frio na barriga, mas é muito bom ter esse incentivo para conhecer novas pessoas e poder mostrar o que sabemos fazer”, resume ela.

Todas as bandas aceitam doações de instrumentos e valores, que podem ser encaminhados diretamente às Emefs.

 

Fonte: http://diariodamanhapelotas.com.br/site/balada-das-bandas-animou-o-centro-historico/