A visibilidade que o Brasil teve em 2016 apresenta seu custo: a perda de meio time titular. Essa mudança profunda no elenco traz um desafio à diretoria do clube, que é o de repor esses jogadores, sem a perda de qualidade da equipe. “Isso preocupa porque, desde 2012, quando eu e o Rogério (Zimmermann) chegamos ao Brasil, essa é a mudança mais radical que nós sofremos”, admite o vice-presidente de futebol, Cláudio Montanelli.

Dos titulares na Série B, dois (Felipe Garcia e Washington) foram para o Nagoya Grampus, do Japão; Ramón teve sua contratação oficializada ontem pela Ponte Preta; Diogo Oliveira vai jogar no Paysandu em 2017; e Weldinho teve o empréstimo encerrado. Ele possui vínculo com o Palmeiras, mas fica livre neste fim do ano. É um jogador considerado caro para o padrão salarial do Brasil. Também não houve ainda a renovação do contrato de Elias.

“O Brasil teve uma grande exposição no ano. Contando os jogos da Série B e os dois contra o Atlético Paranaense pela Copa do Brasil, foram 40 partidas mostradas pela televisão. O Brasil teve nesse ano sua maior visibilidade da história. Então é normal que nossos jogadores se valorizassem”, destaca Montanelli.

O dirigente ressalta que agora haverá uma “luta diária” para refazer o elenco. “Da mesma forma que nossos jogadores se valorizaram para os outros; os jogadores que nos interessam se valorizaram para nós. Vamos trabalhar para ter o grupo pronto novamente no dia 2 de janeiro. Mas nossa grande contratação terá que ser a garantia de que vamos conseguir manter o pagamento dos salários em dia”, completou.

Fonte: Diário da Manhã