Se o Pelotas não perder para o Guarani, nesta quinta-feira, no Edmundo Feix, em Venâncio Aires, o técnico interino Felipe Müller estará completando a quarta passagem pelo comando da equipe principal sem conhecer derrota. Até agora são três jogos: duas vitórias e um empate. Felipe pode ainda colocar o Lobão na liderança do Grupo A da Divisão de Acesso, caso vença a partida desta noite.
Há 10 anos, Felipe Müller assumia pela primeira vez o comando do time principal do Pelotas. Foi no intervalo entre a saída de Walmir Louruz e a chegada de Agnaldo Lins. Na oportunidade, o Pelotas empatou por 1 a 1 com o Sapucaiense (equipe treinada por Círio Quadros, o mesmo que foi derrotado por Felipe no domingo, comandando o São Gabriel). Em 2008, o interino estava novamente no posto, após demissão de Ney Almeida na Copa Lupi Martins. O Pelotas venceu o Riograndense por 1 a 0.
No ano seguinte, Felipe Müller assumiu outra vez o comando do grupo do Pelotas pelo período de uma semana. Mas não teve jogo. Orientou os treinos entre a saída de Beto Campos e a chegada de Beto Almeida na Segunda Divisão. “Espero pelo menos conseguir um empate com o Guarani para manter a invencibilidade”, diz o interino, que, a partir de sexta-feira, passa a ser auxiliar de Marcelo Mabília (novo técnico do Pelotas).
FUTURO – Felipe Müller tem uma relação de 30 anos com o Pelotas. Em 1986, ele chegou ao clube para jogar na escolinha de futebol. Depois passou pelas categorias sub-17 e sub-20, antes de se tornar profissional. A carreira de jogador foi encerrada em 2000 no Bagé. Quatro anos depois, Felipe estava de volta à Boca do Lobo para trabalhar nas categorias de base, onde segue até hoje.
Aos 43 anos, Felipe pensa em dar um passo à frente na carreira de técnico. “Pretendo sim seguir a carreira. Talvez começando numa copinha de segundo semestre no Pelotas ou então trabalhando em outra equipe. Não quero passar a minha vida trabalhando em escolinha”, afirma. Já o plano imediato é manter a invencibilidade no comando do Lobão.
Fonte: Diário da Manhã
